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18 de Maio é o dia contra a exploração sexual infantil

por Nathally Martins da Silva Bulhões
O combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes é uma questão de suma importância para a construção de uma sociedade justa e segura. A prevenção e o enfrentamento desse tipo de violência requerem esforços contínuos e coordenados, envolvendo famílias, escolas, instituições e o poder público. Um dos primeiros passos para proteger as crianças é promover uma educação que inclua o entendimento sobre o corpo, seus limites e o respeito ao próprio espaço.

Promover a educação corporal e autoproteção é um passo importante, que visa ensinar as crianças sobre o próprio corpo e o que constitui um toque apropriado. Desde cedo, é crucial que elas compreendam que têm o direito de dizer “não” a qualquer tipo de contato que as faça se sentir desconfortáveis, mesmo que venham de pessoas conhecidas. As crianças precisam saber que têm o direito de recusar qualquer forma de toque que as incomode e que é importante comunicar imediatamente.

Ouvir atentamente o que as crianças têm a dizer é essencial na luta contra o abuso e a exploração sexual. Muitas vezes, sinais de abuso são sutis e se manifestam através de mudanças comportamentais ou relatos indiretos. Pais, professores e cuidadores devem estar atentos e criar um ambiente seguro onde as crianças se sintam confortáveis para falar sobre suas preocupações e experiências.

“Nosso trabalho tem como objetivo mobilizar a sociedade contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, por esse motivo informamos que o “Disque 100” é um serviço gratuito para qualquer cidadão fazer denúncias contra a exploração sexual de crianças e adolescentes, além de estar disponível o whatsapp do CREAS (67) 99645-3436”, disse a secretária de Assistência Social, Ariadne Queiroz.

Denunciar suspeitas de abuso é uma responsabilidade de todos. É vital que as pessoas saibam que a denúncia pode ser feita de forma anônima e que ela é um passo crucial para proteger as vítimas e levar os agressores à justiça. Promover uma cultura de vigilância e apoio pode salvar vidas e contribuir para um ambiente mais seguro para todas as crianças e adolescentes.

Com educação, diálogo e uma atitude proativa, podemos criar uma rede de proteção forte e eficaz, garantindo que nossas crianças cresçam seguras e saudáveis.

Autor:Diretoria de Comunicação

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