As ações do Governo do Estado no incentivo a produção de energias renováveis, principalmente a partir da biomassa, foram apresentadas pelo secretário executivo de Meio Ambiente, da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) Artur Falcette, que participou quarta-feira (19) do 3° Workshop Internacional de Inovação em Biomassa. O evento foi realizado no auditório do ISI Biomassa (Instituto Senai de Inovação em Biomassa), em Três Lagoas, e debateu as soluções para eliminação ou redução da emissão de carbono na atmosfera passam por debates, pesquisas e divulgação para se consolidarem na sociedade e reuniu empresários, profissionais, estudantes e pesquisadores brasileiros e do exterior.
“Este é um evento super importante porque está diretamente conectado com a política estadual de Mudanças Climáticas e como a gente tem olhado para a questão do Carbono Neutro e o compromisso do Estado de atingir a neutralidade até 2030”, salientou Falcette.
Ele enfatizou a relevância do evento para agregar informações técnicas e científicas, dando embasamento ao setor produtivo. “Quando debatemos as temáticas de meio ambiente, de neutralidade e como tudo isso se encaixa dentro da estrutura produtiva do Estado, isso é importante para o Estado consolidar as bases conceituais e aplicar estes fundamentos em políticas públicas”, complementou.
Para o diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, eventos como esse colocam a cidade de Três Lagoas, o Estado de Mato Grosso do Sul e o Brasil no mapa das inovações industriais. “São processos internacionais que estão cada vez mais interconectados. É importante o encontro com esses pesquisadores do mundo inteiro, em que talvez a dificuldade que ele tenha em algum processo, possa se resolver em um workshop como esses. O nível técnico é muito elevado”, destacou.
Os palestrantes apresentaram trabalhos voltados para o tema net zero, destacando o papel da inovação na busca pela energia verde. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), as emissões globais devem ser zeradas até 2050. O net zero envolve justamente a eliminação ou a compensação das emissões indiretas geradas por toda a cadeia produtiva, desde fornecedores até consumidores finais.
Rosana Siqueira
Fotos – Mairinco de Pauda