Ainda muito jovem, João Pedro Webber, de 15 anos, já teve uma pescaria memorável no rio Miranda, em Corumbá (MS). O estudante fisgou um pintado gigante com 1,65 metro de comprimento. E não, não é história de pescador mirim, as imagens mostram que o peixão era maior que ele.
João Pedro detalha que estava acompanhado de um guia de pesca no momento em que fisgou o pintado de 1,65m, sendo este o seu “recorde absoluto”. O jovem relata que foi preciso mais de 20 minutos para tirar o animal da água.
“O dia em que fisgamos o pintado foi nosso último dia de pescaria, pegamos 19 peixes pequenos, até que o 20º foi esse pintado gigante pra fechar com chave de ouro. Foi meu recorde absoluto, um dia que nunca vou esquecer! O pintado tinha 1,65m e com certeza mais de 50kgs, o peixe era maior que eu”.
Em uma foto, o pescador mirim aparece abraçado com o animal, que impressiona pelo tamanho.
O estudante mora em Curitiba (PR) e estava passando alguns dias de descanso com a família em Bonito (MS). Apaixonado por pescaria,o jovem não perdeu a oportunidade de pescar no Pantanal. Essa foi a sua terceira vez na cidade de Corumbá (MS).
“Pescamos durante dois dias e meio, pegamos muitos peixes pequenos e fechamos com chave de ouro com esse gigante. Eu costumo pescar em pesqueiro, porque o clima da minha cidade não é favorável, então ter a oportunidade de estar no Pantanal é muito especial”.
Logo após medir e tirar foto com o “troféu”, o peixe foi devolvido à água com vida. “O animal foi devolvido ao rio, um exemplar como este precisa estar na natureza, que é o lugar dele, para se reproduzir”.
Ainda que muito jovem, João Pedro conta que o amor pela pescaria é antigo. Segundo ele, sua parceira de pesca é a sua mãe. “Quando eu tinha 4 anos o meu padrinho me deu uma vara de pescar e eu amei! Eu sempre pesco com a minha mãe, ela é a minha parceira. Hoje sou viciado em pescaria e não tem como parar”.
Importância do guia especializado
Para fisgar o pintado gigante, João Pedro contou com a ajuda do guia especializado, Huannder Lucas Caetano. O profissional destaca a importância do trabalho do guia ao orientar os turistas para uma boa pescaria.
“O guia faz toda diferença em uma pescaria onde a maioria dos turistas não têm o conhecimento do rio no dia a dia, usar equipamentos certos, tipos de iscas, anzóis nos tamanhos certos, peixe grande igual foi, a maioria das vezes se não saber o que está fazendo acaba escapando ou indo para enrosco que acaba perdendo o peixe”, disse.
Huannder pontua que um peixe como foi fisgado por João Pedro tem muita força, e a falta de conhecimento sobre o rio, pode fazer com que o animal vá para o enrosco e o perca. “Se não tiver material adequado e saber o que está fazendo acaba perdendo”.
g1 MS