Água Clara: Câmara desafiada a tomar atitude contra machão

Por Geraldo Silva

A Câmara Municipal de Água Clara está diante de um desafio que vai apontar sua isenção e sua fidelidade ao compromisso de defender os interesses legítimos da população. Está nas mãos e nas decisões da Mesa Diretora a responsabilidade de apurar – e tomar as providências cabíveis – os fatos ocorridos no sábado, 11, envolvendo o vereador Marcelo Batista Araújo, o Marcelinho Carvoeiro (PSD).

Segundo quem participou do evento – um baile depois do show da dupla sertaneja Matheus & Kauan, na 10ª Festa das Nações -, Marcelinho e um grupo de amigos protagonizaram uma grande confusão, com agressões e ameaças. Depois de atacar duas pessoas – entre elas o secretário de Saúde, Alex Oliveira, ferido com cortes na cabeça e hematomas no corpo -, o grupo não parou. Um servidor público quis socorrer o secretário, mas foi atacado também e por causa dos ferimentos levou nove pontos nos lábios.

O pior, entretanto, aconteceu com a esposa do servidor que tentou socorrer o secretário. Ela foi esmurrada e enforcada por Marcelinho. Ele a derrubou com um soco sobre o porta-malas de um carro, aos berros: “Eu não te bati, sua vagabunda”!

Comenta-se na cidade que Marcelinho e seu grupo agem assim, entre outros motivos, por inconformismo oposicionista à prefeita Gerolina da Silva Alves. Eleita pelo PSD – partido de Marcelinho -, ela filiou-se ao PSDB para concorrer à reeleição. Além de pessedistas, militantes do Republicanos também fazem dura oposição à gestora.

 

O vereador Marcelinho Carvoeiro: o valentão de Água Clara (Foto: Mídia Clara)

folhacg.com.br

 

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