Mergulhar pelas águas de Bonito já é um passeio conhecido internacionalmente, mas outras cidades de Mato Grosso do Sul têm chamado atenção de quem gosta do esporte de aventura. Entrando na rota nacional, o encontro de rios em Três Lagoas é um dos atrativos que já recebeu visitantes neste ano.
Garantindo que o Estado tem potencial para incluir vários locais nos trajetos preferidos de mergulhadores, o instrutor Thales Barizon narra que Três Lagoas já está em um processo de aproximação com a população. De acordo com o empresário, vários públicos podem se envolver com o esporte e, por isso, as cidades também precisam se estruturar.
Especificamente no caso de Três Lagoas, esse processo já foi iniciado neste ano, como Thales comenta. “Nós fomos convidados para fazer uma expedição subaquática e percorremos um longo trecho com mergulhadores e famílias para mostrar que é um esporte que acolhe”. Por enquanto, são grupos com praticantes acostumados com o esporte que têm se aventurado pelas águas dos rios Sucuriú, Tietê e Paraná. Em uma primeira experiência com Thales, um grupo seguiu até a região de Itapura e Ilha Comprida.
Nessa edição da expedição, os participantes mergulharam em dois dias, sendo o primeiro próximo à antiga usina hidrelétrica Eloy Chaves e a segunda pelo Rio Paraná.
Apesar da região já receber mergulhadores experientes, Thales narra que há potencial para que pessoas iniciantes também entrem na dinâmica.
“Mato Grosso do Sul como um todo nunca foi muito bem explorado com o mergulho. Nós começamos a fazer esse trabalho porque, em geral, as pessoas andam muito de barco e fazem esses passeios, mas não chegam na parte submersa”, diz o instrutor de mergulho.
Estudando tanto a região de Três Lagoas quanto outros municípios de MS, ele pontua que há desde cavernas subterrâneas até buracos d’água que não são aproveitadas. Por isso, a ideia é espalhar a ideia cada vez mais.
Sobre Três Lagoas, ele comenta que profissionais da cidade têm recebido certificações para poder atuar no ramo. “Há um trajeto de três quilômetros embaixo d’água em que é possível levar crianças, famílias, pessoas diversas praticando”.
Por Aletheya Alves
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