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Bracell apresenta seus compromissos para 2030

Durante evento realizado em São Paulo, a companhia detalhou sua estratégia ESG, alinhada com seu propósito de construção de um legado para um futuro sustentável

por Nathally Martins da Silva Bulhões

Nessa terça-feira, 31, a Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, realizou o Seminário Bracell 2030: construção de um legado para um futuro sustentável. Na oportunidade, a empresa apresentou sua agenda estratégica de sustentabilidade para 2030, além de realizar um painel de debate com especialistas para discutir as ações necessárias para construção de um futuro mais inclusivo e sustentável.

Para o presidente da companhia, Praveen Singhavi, os negócios e a sustentabilidade são duas faces da mesma moeda e destacou que investe continuamente em tecnologias de ponta para promover melhor eficiência operacional no uso dos recursos naturais e redução de emissões de GEE nas operações industriais e florestais da Bracell.

“Florestas, água, solo e clima estão intrinsecamente ligados ao nosso negócio. Ao considerar isto e colocar as pessoas e as comunidades no centro de tudo o que fazemos, podemos desempenhar o nosso papel na transição para um mundo mais inclusivo e sustentável”, ressaltou o executivo.

Miniatura da caldeira de Lençóis Paulista (SP)

BRACELL 2030

A agenda ESG da Bracell para 2030 reúne metas e compromissos para ampliar os impactos positivos de sua operação na cadeia de valor. Segundo o propósito da companhia, é preciso que tudo que faz seja bom para o país, o clima, as comunidades e os clientes.

Diante disso, a empresa busca deixar o seu legado nas regiões em que atua, contemplando o clima, a biodiversidade, as pessoas e as comunidades com iniciativas estratégicas. “Temos uma oportunidade de fazer o bem em escala a partir da nossa operação em cada um dos municípios em que operamos”, afirmou Márcio Nappo, vice-presidente de sustentabilidade e comunicação da Bracell.

O executivo também ressaltou que com o Bracell 2030 a companhia define um roadmap claro para a sustentabilidade, com metas e compromissos ambiciosos e alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. “Por meio das ações concretas do Bracell 2030 podemos construir um futuro melhor para a indústria de papel e celulose no Brasil, posicionando a Bracell como uma das vozes líderes em sustentabilidade em nosso setor”, disse.

PAINEL DE DEBATE

Mediado pela jornalista Christiane Pelajo, o evento também contou com um painel de debate sobre como as empresas do setor podem avançar ainda mais na agenda de sustentabilidade e gerar impacto positivo para o país e a sociedade.

Dentre os painelistas estavam: Paulo Hartung, economista, ex-governador do Espírito Santo e presidente executivo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); Liv Costa, diretora de Gestão Corporativa da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb); Mauricio Voivodic, presidente da WWF-Brasil; e Luiz Dutra, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Bracell.

“Historicamente, as empresas reportam suas iniciativas aos seus acionistas. Mas as empresas modernas, sabem a importância de se reportar a sociedade. (…) O setor de celulose é um ponto fora da curva no Brasil do ponto de vista da geração de valor agregado. Ele planta, colhe, replanta e conserva”, reforçou Paulo Hartung.

Christiane Pelajo, Mauricio Voivodic, Paulo Hartung, Liv Costa e Luiz Dutra (da esquerda para a direita)

“A Bracell tem pilares do ESG permeando toda a sua estratégia de negócio. Por isso, além da nossa própria operação, valorizamos fornecedores, parceiros, comunidades e demais públicos de interesse alinhados à essas premissas e atuamos para assumirmos uma posição de benchmark para o setor. Acreditamos que apenas assim podemos entregar resultados e impacto concretos e sustentáveis para toda a cadeia de valor”, afirmou Luiz Dutra.

“Quando a gente olha para a Bracell e a parceria que a gente tem, via Fundação Florestal, estamos falando de restauração, em proteção em relação à incêndios, de educação e conscientização ambiental, de pesquisa e tecnologia. Isso tudo tem a ver com sustentabilidade de preservação do meio ambiente”, disse Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo. Liv Costa, por sua vez, falou sobre a relevância da atuação socioambiental das empresas. “O investimento nas parcerias público-privadas e o envolvimento de todos são muito importantes para atingirmos os objetivos como sociedade”, disse.

Além das apresentações e debates, os representantes do governo, parceiros, clientes, formadores de opinião e colaboradores presentes puderam conhecer algumas iniciativas e projetos da companhia, como o projeto Farmácia Verde, na comunidade quilombola Cangula, em Alagoinhas (BA), criado para potencializar os conhecimentos ancestrais da comunidade na criação de produtos com base natural, como aromatizantes, medicamentos, velas e sabonetes.

Outro destaque do evento foi a presença do caminhão 100% elétrico e de grande porte que está sendo testado pela Bracell para o transporte de celulose e que estava estacionado no espaço externo reforçando as ações já existentes da companhia para ser positiva para o clima.

Caminhão elétrico da Bracell é dirigido apenas por motoristas mulheres

Bracell

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