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Cisto oculto causa dores extremas no punho e cirurgia pode ser melhor saída

por Nathally Martins da Silva Bulhões

Dores extremas localizadas no punho, dores que aumentam ao flexionar ou segurar algo. Esses são os sintomas dos pacientes com o chamado cisto oculto, ou cisto sinovial, um tumor dentro do punho e que nem sempre é aparente, mas pode ser sentido. Quem fala sobre esse assunto é o médico especialista em mãos, o ortopedista Felipe Roth. Segundo ele, uma ressonância magnética pode identificar a situação.

O cisto oculto da mão é uma condição comum que pode afetar a função e o conforto. De acordo com o médico especialista, esse cisto é uma bolsa cheia de líquido que se forma perto das articulações, causando inchaço e pressão sobre os nervos e tendões. Embora possa desaparecer sozinho, muitas vezes requer intervenção médica para prevenir danos permanentes.

“Como cirurgião da mão, posso ajudar a diagnosticar e tratar essa condição de forma eficaz. Com o tratamento adequado podemos recuperar a saúde e funcionalidade das mãos”, afirmou.

O que pode causar cisto sinovial? Não se sabe ao certo qual a origem do cisto sinovial, mas de acordo com especialistas é que pequenas lesões da cápsula articular, provocadas por traumas, movimento e esforço repetitivo, podem causar o extravasamento do líquido sinovial para fora da articulação, formando o cisto.

Emanuelli Ramos da Silveira, 38 anos, é professora de Educação Física. Ela já tinha tratado um cisto antes de fazer a cirurgia, mas na ocasião, apenas um procedimento de consultório havia resolvido seu problemas, mas já havia sido alertada pelo médico da época que ele poderia voltar. E foi o que aconteceu logo depois de dois anos.

“Comecei a sentir dor na mão próxima ao pulso quando pedalava. Fazia sempre isso aos finais de semana, além de alguns exercícios na academia. Depois de mais ou menos 7 meses comecei a sentir fortes dores na mão, de perder o movimento, dependendo do jeito que eu pegava um copo ou algo pesado. Sentia uma dor insuportável, os dedos ficavam sem mexer esticados. Só voltava depois que eu fazia muita massagem”, contou a professora.

Segundo ela, que não gosta de ficar tomando remédio para dor, apelava para a medicação somente quando não passava mesmo com a massagem. “Eu já sabia que o cisto tinha voltado e fui procurar um especialista na área que me indicou o doutor Felipe. Fiz os exames e ele disse que tinha que ser cirúrgico, pois estava grande e para dentro do pulso, diferente do outro que tive que tinha um calombo no pulso e que podia ser visível a olho nu. Dessa vez eu tinha uma bolinha pequena que aparecia um pouco, somente quando dobrava o pulso”, contou.

Segundo a paciente, a cirurgia, realizada em maio, foi muito tranquila e a recuperação bem rápida. Agora, ela cumpre com rigor o calendário de fisioterapia e já até voltou para a academia, “com ressalvas” , pois recuperação plena somente depois de seis semanas.

 

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