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Com ambiente favorável e negociação iniciada no MSDAY, Estado recebe novo investimento na área de citricultura

por Nathally Martins da Silva Bulhões

Com investimentos em diferentes áreas, Mato Grosso do Sul intensifica e diversifica sua base produtiva, com avanço na geração de emprego e renda para a população em todos os municípios do Estado.

Na citricultura, a empresa Cambuhy Agropecuária (Grupo Moreira Salles) confirmou o investimento de R$ 1,2 bilhão no Estado, que é considerado o “novo cinturão citrícola” do Brasil. O governador Eduardo Riedel recebeu hoje (5) os empresários do grupo, Pedro Moreira Salles, João Moreira Salles, Rogério Braga Moreira Salles e Alexandre Tachibana (diretor-geral da Cambuhy).

As negociações tiveram início em maio, durante o MS Day Internacional, que ocorreu em Nova Iorque – nos Estados Unidos –, onde o cenário positivo para atrair novos negócios foi apresentado pelo Governo do Estado.

“A primeira reunião que realizamos foi em Nova Iorque. A empresa nos procurou no MS Day para discutir a possibilidade de implantar um projeto de laranja em Mato Grosso do Sul, do grupo Moreira Salles. O Estado tem ambiente de negócios, com definição de cronograma de licenciamento ambiental, a questão de incentivo, melhoria de infraestrutura, e as medidas sanitárias que nós tínhamos contra a doença do greening (doença bacteriana que causa improdutividade). Naquele momento estava em tramitação uma lei, na Assembleia Legislativa, extremamente rigorosa para combater esta doença, Mato Grosso do Sul passou a ter posição adequada e partir disso eles iniciaram os investimentos”, explicou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

A empresa vai iniciar o plantio de laranja ainda este ano na área que fica em Ribas do Rio Pardo, próximo ao município de Água Clara, com previsão de investir ao longo de quatro anos e meta de colher 8 milhões de caixas da fruta. “Vamos trazer em torno de 1,2 mil empregos diretos e 2,4 mil indiretos. O que nos trouxe para cá foi o greening, que ameaça 70% da área da citricultura do estado de São Paulo. Houve uma busca por uma nova fronteira, entre Minas Gerais e o Mato Grosso do Sul, o novo ‘cinturão citrícola’. E a gente escolheu essa região”, explicou o diretor-geral da Cambuhy Agropecuária, Alexandre Tachibana.

O secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, explicou que as ações de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul são voltadas para diferentes áreas e beneficiam todos os municípios.

“O Estado tem se estruturando em algumas cadeias produtivas de uma forma que garante competitividade para o investidor. Além disso, é um bom momento nos quesitos de transparência, gestão fiscal, além da aptidão agrícola para a atividade. E em Nova Iorque se consolidou muito forte essa discussão, a gente teve reunião com alguns grandes grupos. O Estado está apresentando o potencial nos mais diversos eventos como Nova Iorque, Londres, tudo isso vem abrindo bastante o mercado para o Mato Grosso do Sul”, afirmou Perez.

Ambiente positivo

Para contribuir com este novo cenário positivo, o Governo de Mato Grosso do Sul tem feito sua parte dando todas as condições possíveis para o investimento robusto no setor. Questões importantes para viabilizar o negócio, como infraestrutura, logística, escoamento da produção e até mediação na questão energética estão tendo o apoio dos órgãos estaduais.

Isto contribuiu para vinda de novos investidores de São Paulo, que encontraram no Estado uma alternativa segura da produção, em função da expansão da doença greening no estado paulista, que já afetou a produção que é a maior do país. Mato Grosso do Sul tem uma legislação rígida, com ‘tolerância zero’ a doença. Aqui se a planta estiver doente deve ser erradicada e o pomar monitorado.

A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) inclusive emitiu um alerta aos produtores rurais e a população geral sobre o perigo da compra de mudas irregulares, que podem trazer graves problemas aos pomares do Estado, principalmente os urbanos e domésticos em função da doença.

Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende

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