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Conselho de Medicina lança plataforma digital para emissão e validação de atestados médicos

Sistema Atesta CFM visa combater fraudes e será obrigatório a partir de março de 2025

por Nathally Martins da Silva Bulhões

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O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou nesta terça-feira (5) a plataforma digital Atesta CFM, destinada à emissão e validação de atestados médicos em todo o território nacional. A ferramenta, que será de uso obrigatório a partir de 5 de março de 2025, busca combater fraudes e assegurar a autenticidade dos documentos emitidos por profissionais da saúde.

Com o Atesta CFM, médicos poderão emitir atestados tanto online quanto offline, além de acessar o histórico dos documentos já emitidos. Cada atestado gerado contará com um código exclusivo, facilitando sua verificação por empregadores e outras instituições. O presidente do CFM, Dr. José Iran da Silva Gallo, destacou que a plataforma inibirá fraudes na emissão de atestados, especialmente aqueles não emitidos por médicos.

O diretor de Tecnologia da Informação do CFM, Dr. Hideraldo Cabeça, informou que o desenvolvimento do projeto levou três anos e que a implementação será gradual até março de 2025. Ele ressaltou o compromisso com a segurança digital, assegurando que a plataforma protege os dados médicos e impede acessos não autorizados.

A Resolução 2.381/2024 do CFM atualiza as normas para emissão de atestados, substituindo a regulamentação anterior de 2022. Os documentos deverão conter informações obrigatórias, como CPF e foto do paciente, e-mail e endereço profissional do médico, além de um código único para validação rápida e confiável. A digitalização do processo proporcionará conveniência aos pacientes, que poderão acessar os atestados a qualquer momento, eliminando a necessidade de deslocamentos para obter documentos impressos.

O uso do Atesta CFM será gratuito para médicos e pacientes. Para os empregadores, o sistema permitirá verificação rápida e confiável dos atestados, integrando-se a sistemas corporativos e potencialmente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O CFM já discute futuras parcerias para uma adesão mais ampla, visando facilitar o controle e aumentar a segurança na emissão de documentos médicos.

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