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O município de Costa Rica, em Mato Grosso do Sul, registrou um déficit preocupante de chuvas no mês de setembro de 2024, com precipitações 95% abaixo da média histórica. A seca que atinge a região é parte de um fenômeno mais amplo que afeta mais de 40 cidades do estado, segundo dados divulgados pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec).
Com temperaturas elevadas e chuvas escassas, Costa Rica vive um dos momentos mais críticos de sua história climática recente. O município faz parte de um grupo de cidades severamente impactadas pela seca, que inclui Rio Verde de Mato Grosso, Porto Murtinho e Nhumirim/Nhecolândia, todas com déficits de precipitação acima de 90%.
A situação agrava os desafios enfrentados pelo setor agrícola e pelo abastecimento de água na região, levando autoridades locais a monitorarem de perto as condições. Especialistas alertam que os próximos três meses devem manter o padrão de secas moderadas a graves, o que pode intensificar ainda mais os impactos negativos.
Além da seca, outras cidades de Mato Grosso do Sul enfrentam condições climáticas extremas, como baixa umidade do ar e quedas bruscas de temperatura. O município de Água Clara foi apontado como o mais seco do país em agosto, enquanto Amambai registrou a temperatura mais baixa do ano.
Diante desse cenário, as previsões meteorológicas para os próximos meses não são animadoras, e as autoridades estão em alerta para lidar com possíveis consequências mais severas em Costa Rica e outras regiões do estado.