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Deputados debatem queda em número de professores concursados e equiparação salarial em MS

Número de professores concursados nas escolas estaduais do Brasil chegou ao menor patamar dos últimos dez anos

por Nathally Martins da Silva Bulhões

Por Valesca Consolaro

Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (25), os deputados da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) deram destaque ao debate sobre queda no número de professores concursados, bem como sobre a equiparação dos salários dos professores efetivos e temporários do Estado.

Segundo o deputado Pedro Kemp (PT), que levou a discussão à Casa de Leis, o número de professores concursados nas escolas estaduais do Brasil chegou ao menor patamar dos últimos dez anos, padrão que também é sustentado no Estado. “Mato Grosso do Sul tem 70% dos professores contratados e 30% efetivos”, pontuou.

dados do  (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), que fazem parte do estudo do Movimento Todos Pela Educação, em 2013, havia 505 mil professores concursados, o que representava 68,4% do total de docentes nas redes estaduais, enquanto 230 mil eram contratados temporariamente.

“Temos que enfrentar essa situação e levar a reflexão junto ao Estado. O cenário é preocupante. O professor temporário é para suprir eventual ausência. Ele acaba atuando por dois anos, podendo ser substituído, não possui Plano de Cargo e Carreira, está sempre na dúvida se irá voltar para sala de aula e não recebe o mesmo acompanhamento de qualificação”, disse o deputado Pedro.

Os deputados Caravina (), Professor Rinaldo Modesto (Podemos), Roberto Hashioka (União) e Neno Razuk (PL) também apoiaram o discurso e defenderam a realização de concursos.

Tanto Rinaldo quanto Neno pontuaram a importância do professor efetivo, principalmente no que diz respeito ao acompanhamento de alunos com necessidade especias, considerando a necessidade de criar-se um vínculo entre professor e aluno.

“Quem mais sofre é esse aluno, que precisa se acostumar com o professor, criar um vínculo, e aí, quando há troca, ele precisa passar por todo esse sofrimento e adaptação de novo”, disse Neno com relação ao caso de crianças com .

Além disso, os deputados falaram sobre a importância de uma maior valorização salarial, principalmente para os professores temporários, que ganham cerca de 50% a menos do que os professores concursados.

Sessão ordinária na Assembleia (Foto: Alems/Wagner Guimarães)

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