Descoberta arqueológica inédita no Parque Nacional do Itatiaia revela pinturas rupestres milenares

O Parque Nacional do Itatiaia, localizado na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, foi palco de uma descoberta arqueológica inédita: pela primeira vez no estado do Rio de Janeiro foram identificadas pinturas rupestres que indicam vestígios de ocupação humana há milhares de anos.

As pinturas estão situadas a 2.350 metros de altitude, no recém-nomeado Sítio Arqueológico Agulhas Negras, e foram descobertas por Andrés Conquista, supervisor da Parquetur, concessionária que atua na administração do uso público do Parque Nacional do Itatiaia. “Eu me senti muito feliz com o que eu encontrei, porque milhares de visitantes e pesquisadores passam há décadas por aqui”, conta Andrés, que é responsável pela Parte Alta deste que é o parque nacional mais antigo do Brasil e foi criado por decreto pelo presidente Getúlio Vargas em 14 de junho de 1937. “Sempre gostei muito de geografia e essa descoberta me deixa ainda mais entusiasmado para saber mais sobre a história e os habitantes milenares desta região”, completa.

“Esta descoberta reforça a importância da conservação do Parque Nacional do Itatiaia, não apenas como importante reserva natural, mas também como um território fundamental para compreendermos a história das civilizações que habitaram essa região”, ressalta Pedro Cleto, diretor executivo da Parquetur.

A data exata das pinturas ainda não foi determinada, mas as análises estão sendo conduzidas por especialistas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“A preservação desse patrimônio é essencial para que possamos entender melhor a história das ocupações humanas no Brasil. Os estudos irão fornecer informações valisas sobre as culturas que habitaram a região de Itatiaia e suas relações com outros grupos”, afirma Felipe Cruz Mendonça, Chefe do Parque Nacional do Itatiaia/ICMBio.

Até a conclusão das pesquisas, a visitação ao sítio arqueológico não está autorizada e o local está sendo monitorado para garantir sua preservação.

turismo.uai.com.br

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