Economia de MS deve ser alavancada pela indústria de celulose

De acordo com um levantamento feito pela Tendências Consultoria, que há 25 anos estuda o mercado econômico brasileiro, nos próximos anos, o Mato Grosso do Sul deve se destacar no país entre os estados com mais possibilidades de crescimento econômico. As expectativas são de que a força no agronegócio e os investimentos realizados no setor de papel e celulose impulsionem a economia sul-mato-grossense de 2025 a 2033.

Em Mato Grosso do Sul, o setor de papel e celulose deve receber investimentos de R$ 47 bilhões até o final desta década. Em 2022, a receita do estado chegou a R$ 22,5 bilhões.

Nesse contexto, a Arauco, referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, divulgou a realização do investimento de US$ 5,70 bilhões, em MS, sendo US$ 2,90 bilhões até 2024, e US$ 2,80 bilhões até 2028.

Já a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, anunciou investimentos de US$ 3,70 bilhões até o final de 2024.

PROJEÇÕES

Estima-se que até o final desta década, o Mato Grosso do Sul se consolide como um dos maiores produtores de celulose de mercado do mundo, com liderança isolada no país, impulsionado por novas capacidades, como a nova planta da Suzano em Ribas do Rio Pardo, com capacidade de 2,5 milhões de toneladas, que deve entrar em operação em 2024.

Em 2028, com o início das operações da nova planta da chilena Arauco em Inocência, MS produzirá cerca de 10 milhões de toneladas de celulose por ano, destinada, em sua maioria à exportação.

 

Foto: Anna Carolina Negri

 

Portal Celulose

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