Por Mirian Machado,Thatiana Melo
A 10ª Festa das Nações, que aconteceu entre a noite de sexta-feira (10) e a madrugada de sábado (11) na cidade de Água Clara, município a 193 km de Campo Grande, terminou em confusão envolvendo pelo menos seis pessoas, entre elas, um vereador, secretário municipal e o filho do vereador.
Conforme o registro de ocorrência, aos policiais chegou a informação de que o filho do vereador, de 17 anos, e o secretário começaram a trocar provocações no evento.
Em seguida ambos se encontraram na pista e começaram a se agredir. Apesar de envolver outras pessoas, não se sabe quem e como iniciou a briga.
O adolescente contou que estava na pista quando o secretário começou a provocá-lo no camarote e o chamou para briga na pista.
Na delegacia, o vereador contou que o filho fumava embaixo do camarote quando o secretário teria falado: “Seu filho da p. Apaga esse cigarro e some daqui”.
O adolescente teria informado ao pai o que aconteceu depois voltou ao mesmo local. Momento em que o vereador foi atrás preocupado com a situação.
Vereador procurou a polícia
Ainda conforme relato do vereador, ele procurou policiais contando sobre o ocorrido e retornou para a festa. Depois percebeu uma aglomeração e ao se aproximar visualizou que era seu filho que estava cercado de pessoas, não sabendo dizer quantas.
O vereador contou que ficou ‘cego’ e na intenção de proteger o filho partiu para cima do grupo. Disse que bateu e apanhou, mas conseguiu retirar o filho das pessoas que o agrediam.
Quando levava o filho para o carro, teriam aparecido dois homens e uma mulher tentando agredir o adolescente, iniciando uma nova briga generalizada, incluindo outras pessoas que chegaram depois. O vereador afirma novamente que apanhou e bateu, não sabendo dizer de quem ou em quem.
Em seguida, depois de entrar na caminhonete, a esposa trancou o veículo e só assim conseguiram sair do local. Eles pararam na frente de policiais militares que os encaminharam para a delegacia, para registro da ocorrência.
O caso foi registrado como lesões corporais recíprocas tendo todos os envolvidos como autores e vítimas.
A reportagem tentou contato com o vereador, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.
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