A partida entre Colo Colo e Fortaleza, nesta quinta-feira (10), pela segunda rodada da Libertadores, precisou ser suspensa no segundo tempo por um episódio de vandalismo.
Torcedores do time chileno quebraram vidros e grades que separavam a arquibancada do estádio Monumental de Santiago, invadiram o campo, além de arremessarem pedaços de ferro no gramado.
Por conta da confusão, jogadores do Fortaleza correram para o vestiário e abandonaram a partida, ao menos provisoriamente.
O quebra-quebra começou por volta dos 24 minutos do segundo tempo, quando o placar apontava 0 a 0.
Jovens torcedores foram mortos antes do jogo
Duas pessoas morreram nos arredores do Estádio Monumental, em Santiago, após um grave incidente ocorrido antes da partida entre Colo Colo e Fortaleza.
Segundo informações preliminares, a tragédia ocorreu durante uma tentativa de invasão ao estádio por parte de torcedores, em um movimento conhecido como “avalanche humana”.
A pressão da multidão teria feito com que uma das grades de segurança cedesse, resultando em várias pessoas presas na estrutura.
Ainda não há uma versão oficial sobre a dinâmica exata dos fatos, mas duas hipóteses principais estão sendo investigadas pelas autoridades chilenas.
Duas versões são investigadas pela polícia
A primeira sugere que um veículo da polícia, um carro lança-gás dos Carabineros, teria passado por cima da grade caída e atropelado duas pessoas. A segunda linha de investigação aponta que as mortes teriam sido causadas pela própria multidão, ao avançar sobre a grade e pisotear as vítimas.
Uma das vítimas foi identificada preliminarmente como uma jovem de 18 anos. A identidade da segunda pessoa ainda não foi confirmada.
O fiscal de Flagrancia Oriente, Francisco Mores, responsável pela apuração do caso, afirmou que “nenhuma hipótese está descartada no momento” e que diversos operativos estão em curso para apurar as responsabilidades.
Policial é considera suspeito
“Uma das vítimas morreu no local, e a outra faleceu após ser levada à Clínica Bupa”, informou Mores. Ele acrescentou ainda que o condutor do veículo policial é, até agora, considerado suspeito, mas não foi detido, já que “não há uma causa legal para prisão no momento”.
A perícia está sendo conduzida pela Seção de Investigação de Acidentes de Trânsito (SIAT) dos Carabineros, que trabalha no local para esclarecer os detalhes do ocorrido.
(CNN)