Há quase 1 ano que o Estado de Mato Grosso do Sul tem um mercado de trabalho em condições similares a de países europeus.
A Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) verificou novamente que o Estado de Mato Grosso do Sul tem uma taxa de ocupação inferior a 5%. No segundo trimestre de 2023 ela ficou em 4,1%.
Modelos econômicos não estabelecem um percentual exato, mas modelos da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam que um país, ou uma região vivem uma situação de pleno emprego, quando sua taxa de desocupação oscila entre 4% e 6,4%.
Por conceito, o pleno emprego é quando a população em idade de trabalho e que buscam emprego, o encontram com pouco esforço.
Depois de atingir o pico da força de trabalho ocupada no quarto semestre de 2022, com apenas 3,3% da população desocupada, o mesmo índice variou para 4,8% no primeiro trimestre deste ano, e agora caiu para 4,1%. Há 1 ano, no segundo trimestre de 2022, a taxa de desemprego de Mato Grosso do Sul era de 5,2%.
O Estado vem se notabilizando por ter índices superiores ao da média nacional. Atualmente, o Brasil tem uma taxa de desocupação de 8%, praticamente o dobro da verificada em Mato Grosso do Sul.
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), comenta os índices do IBGE, que coloca Mato Grosso do Sul no mesmo patamar de economias do G7, o grupo das sete nações mais ricas do planeta. Para ele, o ambiente de negócios favorável, por aqui, conta.
“Mato Grosso do Sul é um Estado moderno, desburocratizado, que tem regras claras e transparência, onde a relação é olho no olho, com interesse no coletivo e no desenvolvimento”, afirma.
A perspectiva para Mato Grosso do Sul, no que se refere a mercado de trabalho, é ainda mais positiva. Para os próximos quatro anos, mais de R$ 90 bilhões em investimentos no setores público e privado devem movimentar a economia local.
Atualmente no Brasil, ainda segundo o IBGE, os níveis de emprego só são melhores nos estados de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%).
O levantamento do IBGE é mais abrangente que o realizado mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Enquanto o IBGE verifica toda a população ocupada: empresários, servidores públicos, MEIs, trabalhadores de carteira assinada e até trabalhadores informais, o levantamento do Caged só leva em consideração os trabalhadores com carteira de trabalho assinada.
Mais de 2 milhões ocupados
Mato Grosso do Sul, no 2º trimestre de 2023, tinha 2,24 milhões de pessoas em idade de trabalhar. Destas, 1,5 milhão estavam na força de trabalho, sendo que 1,4 milhão estavam ocupadas e 62 mil desocupadas. O nível da ocupação foi estimado em 64,9%, representando um aumento de 1,9 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período do ano passado.
Entretanto, em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve estabilidade de 0,4 p.p..
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