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MS envia mais de 10 caminhões de donativos para vítimas no RS

Ainda são necessárias doações, especialmente de alimentos enlatados e não perecíveis, para garantir a praticidade no consumo nas áreas atingidas.

por Nathally Martins da Silva Bulhões

Com várias campanhas de arrecadação de donativos para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul em instituições de Campo Grande (MS), o SetLog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Mato Grosso do Sul) já enviou mais de 10 carretas repletas de doações para as cidades afetadas.

Claudio Cavol, presidente do Setlog-MS, detalhou que diariamente aproximadamente 4 caminhões partem de Campo Grande com destino ao Sul. O sindicato está conduzindo todas as operações de transporte de forma voluntária, com ênfase nas localidades do interior.

“O SetLog se comprometeu a levar 10 carretas para o Sul, mas esse número já passou em muito e as doações continuam. Mas de qualquer forma, nós estamos levando para algumas pequenas cidades do interior do Rio Grande do Sul, essas que nós acreditamos estão sendo menos assistidas do que as grandes cidades como Porto Alegre, Canoas, Esteio”, detalhou Claudio, ao G1MS.

Uma portaria publicada na quinta-feira (9) pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) também liberou pedágio em rodovias federais para os veículos de carga que transportam donativos para o RS. A legislação também atribui atendimento prioritário a estes veículos e dispensa fiscalização em postos de pesagem.

Conforme relatou Claudio ao g1, o acesso ao estado também foi dificultado pelas estradas alagadas, então, os caminhões são direcionados às cidades que estão com os acessos liberados.

“Existem muitas cidades que estão totalmente ilhadas, sem acesso rodoviário, e aí infelizmente não conseguimos atendê-las”, completou o presidente.

Nesses locais, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul trabalha para buscar e redistribuir os donativos nas cidades onde há maior concentração das doações. “Algumas prefeituras estão recebendo mais do que outras, então para as que necessitam mais, estão fazendo essa redistribuição lá dentro do estado”, ressaltou Claudio.

conjunturaonline.com.br

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