Paranaíba deverá ser um dos próximos municípios de MS a receber a Sala Lilás, espaço destinado a acolher mulheres, crianças e adolescentes, vítimas de violência. Nesta sexta feira, a delegada Christiane Grossi, assessora de projetos da Delegacia-Geral da Polícia Civil e responsável pela implementação das Salas Lilás em Mato Grosso do Sul, visitou o município e manteve reunião com vereadores e autoridades locais.
Ela apresentou o projeto e detalhou a importância do novo atendimento para o município, explicando que não se trata apenas de uma sala bonita nas dependências de uma delegacia de Polícia.
“A Sala Lilás é o esforço do poder público em tornar o atendimento às mulheres, crianças e adolescentes, vítimas de violência doméstica e/ou sexual, mais humanizado. Ela deve ser, antes de tudo, uma sala de acolhimento onde essas pessoas chegam fragilizadas pelo crime que sofreram e são tratadas de forma a abrandar essa dor”, argumentou Christianne.
Participaram da reunião, a presidente da Câmara Municipal, vereadora Wanice Luciana de Oliveira, o vereador Andrew Robalinho, o vice-prefeito José Barbosa Barros, a secretária de Assistência Social, Celina Pereira, a delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher, Eva Maira Cogo, além dos delegados Igor Mendes, Gustavo Fernal; e Edmilson José Holler.
A presidente do Poder Legislativo manifestou apoio para a implantação do da Sala Lilás em Paranaíba e comprometeu-se a buscar os recursos para que o projeto se concretize. “Sei da importância desse atendimento especializado e como a Sala vai ajudar a mulher que já está fragilizada a não se sentir exposta”, assinalou Wanice Luciana.
A Sala Lilás é uma iniciativa da Polícia Civil em conjunto com recursos do Governo de Mato Grosso do Sul, apoio de prefeituras, conselhos de segurança e emendas parlamentares. Até o momento, 46 municípios já possuem a Sala Lilás nas dependências da Delegacia de Polícia Civil
Projetada para proporcionar um ambiente acolhedor, a sala oferece brinquedos, televisão, e um sofá confortável, com o intuito de encorajar as vítimas a denunciarem os crimes, enquanto seus filhos se distraem sob a supervisão das mães.
Fonte Câmara/DGPC