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Relatório de Impacto Ambiental da Arauco é publicado no site do Imasul

Documento traz informações sobre a fábrica de celulose que deve ser construída em Inocência (MS), impactos e medidas mitigadoras previstos no projeto da empresa

por Nathally Martins da Silva Bulhões

Conforme matéria veiculada no Diário Oficial do Mato Grosso do Sul na última quarta-feira (21), o Relatório de Impacto Ambiental referente à construção da fábrica de celulose da Arauco na cidade de Inocência foi publicado no site do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul). O documento reúne as informações necessárias para obtenção da licença ambiental que permitirá o avanço do projeto para instalação da fábrica de celulose da empresa no município.

 

Denominado Projeto Sucuriú, o empreendimento será composto por duas linhas produção de celulose branqueada, cada uma com capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas/ano, a serem instaladas em duas fases, bem como pela geração de energia renovável a partir do reaproveitamento de biomassa (cascas, lignina e outros resíduos de processo), garantindo, além da autossuficiência energética, a disponibilização de uma parte dessa geração para o grid. Ao todo, o investimento no Projeto Sucuriú deve chegar a R$28,3 bilhões, dos quais R$ 15 bilhões devem ser aplicados na primeira fase.

 

A planta industrial estará localizada na margem esquerda do Rio Sucuriú, às margens rodovia MS 377, e a cerca de 47km da malha ferroviária, facilitando assim a logística de escoamento da celulose para exportação.  A obra da primeira fase tem previsão de início em 2025, com operação prevista para 2028.

 

De acordo com o RIMA divulgado pelo IMASUL, é esperada a contratação de até 12 mil trabalhadores no pico das obras.  Para abrigar esse contingente de colaboradores, a Arauco pretende construir um alojamento centralizado próximo ao local das obras, com estrutura completa de moradia e lazer. Na primeira fase da operação, deverão ser contratadas aproximadamente 550 pessoas, entre funcionários próprios e terceiros.

 

O RIMA identifica os impactos derivados da instalação do projeto e da operação da fábrica, e as medidas mitigatórias para reduzi-los. Entre elas, a utilização das melhores tecnologias, visando a redução, controle e monitoramento dos efluentes líquidos, e emissões atmosféricas. Apresenta os programas de monitoramento de fauna e flora, gerenciamento de resíduos para reaproveitamento e reciclagem, de interferência na estrutura urbana, dentre outras iniciativas, orientadas pelas políticas de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), que fazem parte do DNA da Arauco.

 

“Desde a assinatura do termo de compromisso, estamos em diálogo constante com governo, município, entidades do Sistema S, lideranças regionais, entre outros órgãos, para proporcionar o crescimento sustentável em Inocência. Estamos comprometidos com o desenvolvimento local. Nosso objetivo é que o Projeto Sucuriú esteja em harmonia com o meio ambiente e com a comunidade”, afirma o diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios, Mário José de Souza Neto.

Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como carbono neutro, a Arauco tem como propósito contribuir com as pessoas e o planeta, a partir de fontes renováveis. Com o Projeto Sucuriú, queremos ajudar a promover o desenvolvimento sustentável da região.

Fonte: Mato Grosso do Sul | Sato Comunicação

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