O governador Eduardo Riedel (PSDB) se reuniu com a diretoria da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) e deputados estaduais para apresentar uma solução para o déficit na instituição, que acabou chegando ao bolso do servidor.
Durante a reunião, Riedel anunciou aporte de R$ 60 milhões, que será dividido em duas parcelas para este ano e uma para o próximo ano. O projeto será enviado em regime de urgência para a Assembleia Legislativa para votação na quinta-feira.
Com o aporte, a Cassems prometeu reduzir o valor de reajuste, de R$ 45 para R$ 35 reais, para servidores do Estado e dependentes. Agregados e municípios não terão esta redução.
Também foram excluídas cobranças de fatores participativos de órteses, próteses, materiais especiais e tratamentos odontológicos. A diretoria da Cassems também se comprometeu a realizar uma força tarefa para resolver problemas e melhorar o atendimento.
A comissão, formada na Assembleia para tentar resolver o problema, solicitou, na semana passada, um aporte financeiro de R$ 60 milhões para compensação de gastos com a Covid-19 e aumento de 0,75% na contribuição patronal.
A Cassems afirma ter investido R$ 290 milhões durante a pandemia da COVID, sem retorno do governo, o que gerou um passivo de R$ 190 milhões.
Segundo Ricardo Ayache, diretor da Cassems, a instituição tem hoje R$ 90 milhões em caixa, o que resulta em um desequilíbrio de R$ 60 milhões.
A comissão de deputados é composta por Londres Machado (PP), Pedro Kemp (PT), Lia Nogueira (PSDB), Roberto Hashioka (União) e Coronel David (PL).
InvestigaMS