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Sistema Fiems envia carretas de eletrotécnica e marcenaria para atender desabrigados no RS

por Nathally Martins da Silva Bulhões

Mais do que arrecadações, é importante oferecer esperança de recomeço às famílias que perderam tudo nas enchentes do Rio Grande do Sul. Neste sentido, o Sistema Fiems, por meio do Senai, está enviando duas unidades móveis para serem enviadas às cidades atingidas pelo desastre climático com serviços de eletrotécnica e marcenaria.

O presidente da Fiems, Sérgio Longe, destacou os esforços de apoio ao Estado gaúcho. “Estamos encaminhando unidades móveis para dar suporte às Secretarias Municipais de Saúde para conserto de equipamentos estragados pela chuva e também nas residências da população, para verificar os eletrodomésticos e fazer os reparos necessários. É uma ação para que o Rio Grande do Sul possa retomar suas atividades”, afirmou.

De acordo com o diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, as carretas, geralmente utilizadas para oferecer os cursos de qualificação profissional, foram adaptadas para as equipes realizarem consertos de eletrodomésticos e equipamentos médicos, além de fabricarem móveis como camas, berços e baús.

“Além de toda estrutura para arrecadar doações de roupas, alimentos e água, conseguimos dar um pouco mais de conforto também com essa ajuda ao povo do Rio Grande do Sul”, explicou. Também será possível a fabricação de rodos e pás para auxiliar na limpeza das cidades atingidas.

As unidades estão acompanhadas de uma equipe de 16 pessoas, entre engenheiros, professores e técnicos.

A unidade de marcenaria será instalada em Passo Fundo e a expectativa é fabricar 260 camas de solteiro, 130 berços, 130 baús, além de 1 mil rodos e 1 mil pás. Já a carreta destinada aos serviços de eletrotécnica e solda ficará na cidade de Canoas.

Para Rodolpho Mangialardo, acontecimentos com este impacto obrigam o Senai a agir para além do atendimento à indústria. “Dentro desse propósito, estamos nos reinventando, ou seja, o Rio Grande do Sul passou por um desastre terrível, se temos condição de ajudar, vamos fazer, afinal, se trata da comunidade que vai voltar a trabalhar na indústria”.

O diretor-regional relembrou ainda a atuação da instituição durante a pandemia. “Ali aprendemos a trabalhar com esse tipo de projeto. Não tínhamos experiência em fazer manutenção de respiradores e, para nós, foi muito importante. Mais de 140 equipamentos hospitalares foram consertados pelo Senai”, relembrou.

 

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