Acusado pelos atos golpistas do 8 de janeiro, Cleriston Pereira da Cunha ficou 80 dias preso mesmo depois da Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar a favor da soltura. Ele teve um mal súbito e morreu no presídio da Papuda ontem.
Fontes do Ministério Público avaliam a demora como gravíssima devido à privação de liberdade, agravada pelas condições de saúde do acusado. Moraes pediu esclarecimentos sobre as condições da morte.
Em seu pedido de soltura, a PGR não chega a se manifestar sobre as condições de saúde de Cleriston. A PGR alega apenas que “o término das oitivas das testemunhas e do acusado não justifica mais a segregação cautelar”.
Em laudo médico anexado, ao qual à CNN teve acesso, a defesa alegava “risco de morte pela imunossupressão e infecções” por causa de caso agravado de covid e pedia agilidade na resolução do caso.