A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo do eucalipto, tem investido em novas tecnologias e no uso da inteligência artificial em prol da excelência operacional na Unidade de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul.
Com capacidade de produção de 3,25 milhões de toneladas de celulose por ano, a unidade – que abriga duas fábricas em operação – conta com duas salas conceituais somente para o desenvolvimento de sistemas e soluções para a automação de maquinários e equipamentos utilizados na produção de celulose, com foco na Indústria 4.0.
As iniciativas têm o objetivo de otimizar os processos da companhia e aumentar a previsibilidade nas operações industriais por meio do gerenciamento de equipamentos e maquinários da unidade, obtidas por meio da Sala Siga, bem como o desenvolvimento de soluções baseadas em Inteligência Artificial (software), pela Sala Conecta.
“A Unidade de Três Lagoas é uma das maiores e mais modernas fábricas de celulose do mundo e queremos continuar assim. Juntas, as salas trouxeram uma inovação no modelo de atuação dos times de manutenção robótica de processos. O monitoramento sobre o funcionamento de outras máquinas e a geração de dados sobre a operação fabril são feitas por robôs, o que permite à equipe a dedicação exclusiva à análise dos dados e informações criados por meio de Inteligência Artificial. Além disso, se algum técnico precisa de algum avanço tecnológico para atender a uma necessidade dele, essa solicitação é levada para o time de analistas que desenvolvem a melhor ideia e essa solução fica disponível para todos”, afirmou Eduardo Ferraz, gerente executivo industrial da unidade Três Lagoas da Suzano.
Com tecnologia de ponta e profissionais altamente qualificados (as), a Sala Siga, consiste no ambiente onde o técnico tem acesso à base de dados gerados por meio de inteligência artificial – máquina conversando com máquina – para realizar análises. Já a Sala Conecta é onde os analistas da Suzano desenvolvem sistemas de gestão. Segundo a empresa, esse é, possivelmente, o principal diferencial da unidade de Três Lagoas (MS). Atualmente, nada na fábrica é ligado ou desligado sem antes passar por essas salas. “Não precisamos buscar soluções no mercado. Nós as produzimos em nossa Unidade, conforme nossas necessidades e com o nosso padrão de excelência”, afirma a Suzano.
REALIDADE VIRTUAL
As novas tecnologias também contribuem para a formação e treinamento de colaboradores (as) da companhia. Nesse sentido, a última tecnologia implantada foi o uso de realidade virtual para o treinamento das equipes de manutenção e operação. Com o apoio de óculos 3D, o sistema reproduz o ambiente específico da fábrica. Na prática, o projeto piloto foi destinado a colaboradores (as) do setor de Secagem, submetidos a possíveis situações que podem ocorrer durante a rotina de trabalho.
“A revolução tecnológica têm alterado também a forma como treinamos nossos colaboradores. Hoje, temos simuladores na área industrial e florestal para que o nosso time possa ser qualificado de forma segura e mais assertiva”, reforçou Ferraz.
CÂMERAS TERMOGRÁFICAS
Buscando mais eficiência na produção de celulose, a Unidade da Suzano em Três Lagoas conta com tecnologias como a Aspen Mtell, uma ferramenta de análise preditiva que permite detectar falhas em equipamentos industriais antes mesmo que elas ocorram, e a Odin Bosch Rexroth, um sistema de monitoramento em tempo real que utiliza sensores para analisar a condição dos equipamentos por meio de vibração, garantindo uma manutenção mais ágil.
Com o intuito de aumentar a segurança nas operações, além dessas tecnologias, a unidade também possui sistema de monitoramento por câmeras termográficas, implantadas em pontos estratégicos da unidade, que fornecem informações valiosas sobre variações de temperatura dos equipamentos e maquinários, auxiliando na detecção de possíveis anomalias e na otimização da eficiência energética dos processos industriais.
“Com essas ferramentas inovadoras em nosso portfólio, estamos preparados para enfrentar os desafios da indústria moderna, maximizando a disponibilidade dos equipamentos, aumentando a eficiência e, principalmente, garantindo a qualidade e a segurança em nossas operações”, conclui Ferraz.