A Suzano, referência global na produção de bioprodutos a partir do eucalipto, anunciou nessa terça-feira, 11, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), o apoio a 51 projetos comunitários em 11 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Piauí, Sergipe e Tocantins. O anúncio ocorreu em Imperatriz (MA), durante a Oficina Inicial de Planejamento e Gestão de Projetos dos Editais 38º e 39º do Fundo Ecos.
Criado em 1994 e gerido pelo ISPN, o Fundo Ecos conta com recursos do GEF por meio do Small Grants Programme (SGP), implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A iniciativa apoia projetos voltados a povos originários, comunidades tradicionais e agricultores familiares.
Os editais contemplam 51 projetos distribuídos em três categorias: 35 pequenos projetos, 15 de consolidação e um estratégico. As ações priorizam a inclusão socioprodutiva de mulheres e a educação do campo para jovens, além de fomentar emprego e renda, com foco na mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
No 38º edital, foram selecionadas 26 iniciativas que receberão um investimento de R$ 4,1 milhões, com aportes da Suzano e do Fundo Socioambiental do BNDES. Já no 39º edital, 25 projetos terão um investimento de R$ 4,2 milhões, financiados pelo Fundo Socioambiental do BNDES e pelo GEF. A parceria beneficiará diretamente mais de 3,9 mil famílias.
Para o Gerente Executivo de Desenvolvimento Social da Suzano, Giordano Automare, a cooperação entre as instituições amplia o impacto do Fundo Ecos e fortalece as comunidades. “As empresas desempenham um papel importante no fomento a iniciativas que geram impactos positivos globais. Ao unir esforços, conseguimos maximizar o nosso alcance e efetividade. Estamos muito entusiasmados com essa parceria, pois acreditamos que o Fundo Ecos trará oportunidades reais de trabalho e renda, contribuindo com a redução da vulnerabilidade socioeconômica das comunidades e promovendo uma transformação positiva na região”, afirmou.
O coordenador do Fundo Ecos e do Programa Iniciativas Comunitárias do ISPN, Rodrigo Noleto, destaca que a iniciativa não apenas gera renda, mas também preserva as tradições locais. “A iniciativa está sendo um importante mecanismo de repasse de recursos para as organizações comunitárias, especialmente para as comunidades indígenas, tradicionais e para as famílias de agricultores. Com educação, capacitação e incentivo ao trabalho e à geração de renda, estamos construindo um caminho mais inclusivo e sustentável, que permite que todos e todas tenham as mesmas chances de se desenvolver, fortalecendo as suas identidades culturais”, explicou.