A Suzano, tida como empresa referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, anunciou ter fechado, no sábado (23) à noite a compra de 70 mil hectares de terras em Mato Grosso do Sul por R$ 1,83 bilhão.
Para tanto, vai assumir duas sociedades de propósito específico (SPEs), a Timber VII SPE e a Timber XX SPE, atualmente sob gestão do BTG Pactual Timberland Investment Group.
Parte da área já é ocupada em plantio de eucalipto. Suzano toca uma fábrica de celulose, em Três Lagoas e, ainda, prepara a expansão dos negócios no município de Ribas do Rio Pardo com uma “mega” fábrica.
Embora não confirmado oficialmente pela empresa, os 70 mil hectares negociados ficariam aos arredores na cidade de Figueirão e Camapuã.
Informações publicadas em sites especializados na questão, indicam que o fato relevante divulgado pela fábrica de celulose em dezembro, acerca do negócio bilionário, o pagamento será feito à vista na conclusão da compra, prevista para 2024.
O acordo prevê que o valor seja convertido em dólar, caso o fechamento da aquisição ocorra após 31 de março do ano que vem.
O desfecho da compra depende, ainda, da chancela do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Com as terras compradas, a Suzano pretende aumentar sua autossuficiência no suprimento de madeira.
“Essa transação consolida a autonomia da Suzano em sua estratégia de suprimento de madeira para o abastecimento em Mato Grosso do Sul, ampliando a competividade de suas operações, incluindo a nova fábrica, que terá o menor custo de produção de celulose do mundo”, afirma Carlos Aníbal, diretor executivo das áreas Florestal e de Suprimentos da Suzano.
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