Uma tatuagem escrita ‘Madre’ e as digitais devem ser suficientes para que a Polícia Civil descubra a identidade dos corpos encontrados em Três Lagoas, no sábado (22). Segundo a PC, o resultado da perícia é prioridade.
De acordo com delegada Fernanda Felix, mesmo com o corpo queimado foi possível coletar as digitais e, com isso, a polícia vai poder identificar as vítimas, um homem e uma mulher. No caso do homem, uma tatuagem nas costas escrita ‘madre’ vai auxiliar nas investigações.
Os casos serão tratados separadamente pelas delegacias responsáveis, sendo o homicídio da mulher está com a 1ª Delegacia de Polícia de Três Lagoas, enquanto a investigação do homem carbonizado ficará a cargo da 3ª DP.
Mortes têm relação?
Ambos os corpos foram encontradas em lados opostos da cidade de Três Lagoas, com pouco tempo de diferença. De acordo com o delegado, Marcílio Ferreira, o primeiro corpo foi o da mulher e o segundo cadáver, de um homem.
O homem estava às margens da BR-158 próximo ao Bairro Montanini, a cerca de 9 km do local onde o primeiro corpo queimado foi encontrado, que fica próximo à Unei (Unidade Educacional de Internação).
A mulher foi encontrada em um matagal próximo da Unei, por populares que acionaram a polícia, afirmando que o cadáver ainda estava em chamas.
Dupla carbonizada em carro
Em Campo Grande, dois corpos foram encontrados carbonizados na manhã desta segunda-feira (24), no Bairro Nova Campo Grande, em uma estrada de terra, em Campo Grande. As vítimas ainda não foram identificadas.
A região onde os corpos foram encontrados é conhecida por uma localidade de ‘desova’, na Avenida Wilson Paes de Barros a 500 metros da Avenida General Carlos Alberto de Mendonça. Os corpos estavam totalmente carbonizados, não sendo possível identificação, nem se era um casal ou dois homens ou duas mulheres, segundo o delegado que atendeu o caso, Pablo Ricardo.
Moradores da região do Bairro Nova Campo Grande, onde dois corpos foram encontrados, se deparam com motos e carros pegando fogo constantemente, segundo relatos feitos ao Jornal Midiamax. Os corpos estavam dentro de um Ford Fiesta.
O Midiamax foi até o local e conversou com o montador de palcos, Alisson Santos, que presenciou motos carbonizadas nos últimos meses. “Sempre vejo carros e motos pegando fogo aqui. Nos últimos meses, vi três motos carbonizadas”, comenta.
Um trabalhador da construção que passava pela avenida e não quis se identificar também afirma: “Esse lugar é usado com frequência para jogar corpos. Direto eu via a polícia aqui nessa área, mas há um tempo já não vejo. Também já vi carros queimados por aqui”.
(Rádio Caçula)
midiamax