A Vigilância Sanitária de Ribas do Rio Pardo, pertencente à Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), está percorrendo todos os bairros da cidade com a finalidade de eliminar os focos de dengue. O trabalho já começou, é feito diariamente e vem sendo executado por 17 agentes de endemias.
A diretora de Vigilância Sanitária de Ribas do Rio Pardo, Divina Castro, parte da premissa de que é melhor prevenir do que remediar, principalmente pelo fato de o mosquito Aedes aegypti ser causador não só da dengue, mas também a chikungunya, a zika e a febre amarela urbana – doenças chamadas de arboviroses.
Divina Castro explicou que os agentes estão equipados com a bomba costal motorizada, que é capaz de matar mosquito voando. Quanto ao carro fumacê – motivo de muitas perguntas e questionamentos da população rio-pardense -, Divina Castro esclareceu que só será possível vê-lo em ação a partir da segunda quinzena de maio.
Essa perspectiva, segundo Divina Castro, não é da Vigilância Sanitária, nem da Sesau e também não é da Secretaria Estadual de Saúde (SES) – e sim do Ministério da Saúde. “O insumo utilizado é importado e estava em falta no mundo inteiro. O Ministério da Saúde nos informou que este inseticida estará disponível na segunda quinzena e que, no caso de Mato Grosso do Sul, as probabilidades são de que até o fim de maio estejam prontos para serem utilizados”, justificou Divina Castro.
Enquanto o carro fumacê não entra em ação, os agentes de endemias vêm destruindo inúmeros focos do Aedes aegypti pelos bairros. O trabalho de controle mecânico para a eliminação de criadouros do mosquito começou pelo Jardim das Palmeiras e já passou pelos bairros Boa Vista, Nossa Senhora Aparecida, Jardim dos Estados, São Sebastião, Noroeste e Centro Velho. Neste momento os agentes estão nos bairros Jabour, Estoril I e II, além do Santo André.
Devido às chuvas, Divina Castro faz um apelo à população para que ninguém dê trégua ao mosquito. “Pedimos a todos que elimine lixo e lugares que acumulem água parada porque estamos encontrando larvas e pupas (fase pós-larva) do mosquito em toda a cidade”, alertou Divina Castro. Pneus, sacolas, jarros, garrafas, tampas de garrafas, latas, copos descartáveis e até casca de ovo têm sido os locais em que os agentes de endemias encontram os focos.
Do início do para cá, Ribas do Rio Pardo registrou 29 casos de dengue, 199 notificações e um óbito no dia 12 de abril. O índice de incidência do Município se encontra agora em 100,1, posicionando-se na 78º posição. Apesar da aparente posição confortável, ou seja, o penúltimo em termos de risco das doenças transmitidas pelo mosquito, o registro do óbito fez elevar as atenções da Vigilância Sanitária. O índice ou taxa de incidência é calculado baseado na divisão dos casos confirmados pelo número da população, multiplicado por 100 mil.
Publicado por: Equipe Funcional de Comunicação Municipal
